Direito, Tecnologia e Educação

Categoria: crimes eletrônicos (Page 3 of 3)

Fórum RNP

Matéria do Fórum RNP sobre a minha participação no evento:

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O professor da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, Walter Capanema, concordou que a posição do consumidor diante da tecnologia móvel é desfavorável, afirmando que a tecnologia torna-se “uma caixa preta para o cidadão”. Ele apontou a Lei 12.737, conhecida como Lei Carolina Dieckmann, como ineficaz, por estabelecer penas mais brandas e gerar interpretações muito abrangentes.

Nova turma do Curso de Extensão em Direito Eletrônico da EMERJ

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Já é tradição no Rio de Janeiro: inscrições abertas para mais uma turma do nosso Curso em Extensão de Direito Eletrônico na Emerj – Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro.

Começará em outubro, e teremos novidades:

1. A inclusão do Marco Civil
(optei, por questões didáticas, em tratar a lei não em uma aula específica, mas fazer a apresentação geral na primeira e tratar de aspectos específicos, como responsabilidade civil, direito do consumidor e privacidade, em suas respectivas);

2. Aula prática de investigação e processo de crimes cibernéticos com o Dr. Alessandro Thiers, Delegado Titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática;

3. Inclusão do estudo do Novo CPC na parte de processo eletrônico.

Mantivemos a nossa equipe olímpica: Ana Cristina Ferreira e Deborah Fisch Nigri.

Mais informações no site da EMERJ.

Juízes maranhenses se atualizam sobre crimes cibernéticos

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Começou nesta segunda-feira (17) e segue nesta terça-feira (18) o curso Cibercrimes, promovido pela Escola Superior da Magistratura do Maranhão (ESMAM), com o especialista em Direito Eletrônico e professor da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro, Walter Capanema.

A abertura do curso foi feita pelo vice-diretor da ESMAM, Des. Paulo Sérgio Velten, que apresentou o professor, agradeceu a presença de todos os inscritos e comentou sobre a importância do curso. “Este é o primeiro curso que está sendo realizado a partir da escolha do Núcleo de Direito Penal da ESMAM. E foi um dos mais votados. Temos certeza que tiraremos o maior aproveitamento desse curso”, disse. o curso atende a uma demanda identificada pelo Núcleo de Direito Penal e Processo Penal, integrante do Núcleo de Estudos Avançados e Contínuos da ESMAM, após diagnóstico feito por meio de enquete.

“O cibercrime é importante porque acompanha o que está acontecendo no mundo, da tecnologia. Um dos crimes comuns é o furto de dinheiro pela internet. A pessoa recebe um link por e-mail, clica e roubam seus dados. O juiz precisa conhecer como é que funciona essa conduta, qual é o crime, qual é a pena aplicável. É importante trazer essa nova realidade e como enfrentá-la”, comentou o professor Walter Capanema.

Trinta e cinco magistrados do Judiciário maranhense estão participando do curso. Entre eles, o juiz Ferdinando Serejo, que ressaltou a necessidade de cursos como esses para atualização constante, principalmente neste tema, que surgem novidades diariamente. “Precisamos dessas atualizações porque temos inclusive dois tipos de crimes: os comuns realizados pela internet e os crimes que nasceram nessa realidade. Então temos muitas barreiras a quebrar, como, primeiramente, o vocabulário. Entender o que é, conhecer como funciona para identificar a delinquência. Sempre tem um crime novo, um esquema novo, uma vulnerabilidade nova”, declarou o juiz.

Neste primeiro dia de curso serão realizadas explanações teóricas sobre tecnologia e como funcionam os crimes eletrônicos. No segundo dia, terça-feira, será realizada uma oficina de trabalho. A coordenação do curso é do juiz Arthur Gustavo Nascimento.

Os cursos de formação continuada da ESMAM são credenciados pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e têm todas as suas etapas cadastradas e realizadas pelo Sistema Tutor – inscrições, confirmação, registro de frequência e emissão de certificado com certificação digital.

Origem: site do TJMA.

Jurisprudência do STJ: provedores piratas

Informativo nº 0560
Período: 17 de abril a 3 de maio de 2015.
Quinta Turma
DIREITO PENAL. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE PROVEDOR DE ACESSO À INTERNET POR MEIO DE RADIOFREQUÊNCIA SEM AUTORIZAÇÃO DA ANATEL.

Ajusta-se à figura típica prevista no art. 183 da Lei 9.472/1997 (“Desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação”) a conduta de prestar, sem autorização da ANATEL, serviço de provedor de acesso à internet a terceiros por meio de instalação e funcionamento de equipamentos de radiofrequência. Realmente, o fato de o art. 61, § 1º, da Lei 9.472/1997 disciplinar que serviço de valor adicionado “não constitui serviço de telecomunicações” não implica o reconhecimento, por si só, da atipicidade da conduta em análise. Isso porque, segundo a ANATEL, o provimento de acesso à Internet via radiofrequência engloba tanto um serviço de telecomunicações (Serviço de Comunicação Multimídia) quanto um serviço de valor adicionado (Serviço de Conexão à Internet). Precedentes citados: AgRg no AREsp 383.884-PB, Sexta Turma, DJe 23/10/2014; e AgRg no REsp 1.349.103-PB, Sexta Turma, DJe 2/9/2013. AgRg no REsp 1.304.262-PB, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 16/4/2015, DJe 28/4/2015.

Entrevista sobre o site Tudosobretodos (I)

A saga Tudosobretodos I: minha participação em uma matéria do Convergência Digital sobre a decisão da Justiça Federal que determinou o bloqueio do acesso ao site Tudosobretodos pelas teles.

Minha opinião: a decisão é legal, pois está amparada no art. 461,§ 5o, CPC. Não há qualquer ofensa ao Marco Civil (apenas aos seus fãs). As teles não precisam integrar o processo, pois são apenas destinatárias de uma ordem judicial (o mesmo ocorre quando o juiz determina ao BACEN ou a um banco o bloqueio de numerário em conta corrente).

Apesar de legal, a medida é de pouca efetividade prática.

Documentário “Deep Web”

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Mais uma dica cultural nerd: “Deep Web”, um documentário sobre a investigação e o processo de Ross Ulbricht, administrador do famoso site criminoso Silk Road.

O diretor é o Alex Winter, que ficou famoso como ator dos filmes da série “Bill & Ted” (junto com Keanu Reeves, que, a propósito, é o narrador do documentário).

Winter já dirigiu outro filme muito bom sobre tecnologia, o “Downloaded”, que conta a saga do controvertido Napster.

Veja o trailer:



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